quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Do 4º ao 7º dia destino Oiapoque

Galera bele, na região do Tocantins não tem sinal TIM (meu 3G), mas aconteceu muita coisa vamos aos mesmos:
Saimos de Ponte Alta de Tocantins pela manhã para encarar a estrada até o Jalapão (se é que da pra chamar aquilo de estrada- fotos), levamos 7 hs para percorrer 160km, as motos estavam muito pesadas e a areia é muito fina, e mistura com a terra quando olhamos a frente e acreditando ser terra, começamos a acelerar ( no maximo 3ºmarcha XT 50kmh) e vem a frente a areia do nada ai amigos é só samba, a media foi de 30kmh em alguns lugares pedalando
Chegamos em Mateiros conhecida como capital do Jalapão por se localizar no ponto estratégico para os pontos turísticos, os pontos a conhecer são muitos distantes o mais perto é 40km de areia (fotos), fomos conhecer o tal fervedourodo como criança aprendendo a andar de bicicleta, claro que paramos para varias fotos e não temos o conhecimento de rodar neste tipo de piso.













Pagamos R$ 5,00 para acessar, alias tudo se paga 5 para acessar não é toda areá que é parque boa parte está em fazendas, pelo menos é a informação ( não acredito muito mas) a lei de parque estadual já tem 10 anos e pelo jeito nada mudou.

Depois fomos conhecer a cachoeira do formiga no caminho mais 10km de areia também um show



Já estávamos cansados de estrada de areia (e se divertir, caba não mundão), antes de irmos a cachoeira do Formiga passamos pelo camping do Vicente e encomendamos uma comidinha fomos ao encontro dos pratos, veja nas fotos como foi difícil a situação














Depois de encher a pança 50km de areia/terra (barro mesmo) pra voltar até a pousada em Mateiros
No dia seguintes resolvemos partir sem conhecer a Cachoeira da velha (130km dentro da areia) e as dunas (50km dentro da areia), devido a chuva e nossa falta de experiencia na condução na areia/terra (barros mesmo) e o porte das motos resolvemos partir para não ficar preso na região. Fizemos outro caminho de Mateiros para São Felix do Tocantins mais 90km de puro barro (um sabão só) e areia (até que com a chuva ela compacta) mas a terra ficou dificil foram 6hs pra atravessar os 90km, com um detalhe a XT acendeu a luz da temperatura e a ventuinha parou de funcionar (também só 1º e 2ª marcha), toca tirar tudo da moto para acessar as ferramentas, como estavá chovendo dificultando as medições com o multímetro (é moto veia levo de tudo, na mão só se for software),fiz uma ligação direta na ventuinha na bateria e seguimos, chegamos em São Felix onde dormimos e conseguimos uma carona até Novo Acordo que eram mais 160km de pura terra/areia (essa areia é um pesadelo para as motos pesadas), o amigo Celso não se conforma como as motinhos do pessoal da região passa na areia, ainda acredito que o peso e claro a experiencia deles conta muito (detalhe as motos não tem placas por que será HUMMM!).
De novo no asfalto, no caminho quebrou o pé de descanso da XT devido aos trancos em cima da caminhonete, chegando em Novo Acordo fomos indicados a procurar o Sr. Jorginho (conhecido como quebra galho), a pessoa tem uma verdadeira oficina nos fundos de sua casa, com direito a torno, maquina de solda eletrica e tudo mais que possam imaginar foi tranquilo o reparo, tocamos mais 100km e chegamos em Palmas já no fim da tarde, depois de uma semana avistei um semáforo ( não via a hora de partir). Em Palmas encontramos um hotel para pernoitar e fomos até a prainha para apreciar um Tucunaré

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