sábado, 21 de janeiro de 2012

Do Oitavo ao Decimo Setimo dia Destino Oiapoque

Galera até que enfim consegui uma lan para atualizações, vamos ver o que consigo atualizar, segue os últimos acontecimentos:Depois de um maravilho Tucunaré muito delicioso e umas cervejas, no dia seguinte pela manhã procurei uma concessionaria Yamaha em Palmas, fui atendido pelo técnico Junior da Motopalma que rapidamente localizou o problema, um fio partido no chicote da ECU ao painel, uma lavagem e troca de oleo XT pronta para continuar, pegamos as BR 153 > 226 e 010, passamos por Imperatriz no Maranhão ninguém usa capacete nem na cidade ou na rodovia ( e passam em frente ao posto da PRF)??????. Chegamos em Belém no final da tarde passamos pelo porto e as agências já estavam fechadas ( nunca feche com o 1º agenciador), pousamos em um hotel perto do porto já estava noite entendemos ser melhor não rodar procurando preço.
No dia seguinte fechamos em um navio (R$ 350 cada moto+passageiro), ( navio por lá são os de ferro, a frente explico melhor)que estava programada a saída as 10hs da sexta, sendo que deveríamos embarcar as motos na quinta a noite ( ainda era quarta), devido a maré, que só foi subir a altura suficiente para embarque as 04hs da madruga, aproveitamos para conhecer a tal feira do VER O PESO e comprar uma rede que seria a nossa cama pelas próximas horas e visitar o FORTE DO PRESÉPIO, neste mesmo navio encontramos os amigos Sinomar e Edivânia com uma Shadon, retornando do Alaska já estavam a nove meses rodando ( deixei o link do blog do amigo), motos embarcadas, já fizemos o treinamento de dormir na rede e economizar uma diária no hotel.

















Galera pela manhã começou a chegar gente de todo lado, já tínhamos uma dica de onde colocar a nossa rede, longe do motor ( uma barulheira só e banheiros), quando demos conta a impressão que não cabia mais ninguém mas tava chegando.

Saímos por volta de 12hs ( era as 10hs), ai foi uma experiência de 26hs mas tudo tranquilo dentro do possível é claro, passamos por vários rios mas os principais são o Pará e o Amazonas tem momentos que a parece que estamos no mar. Existem pontos no rio onde os ribeirinhos ficam aguardando os barcos com passageiros na esperança que joguem roupas/alimentos,tem muita criança
















Chegamos no Amapá descemos no porto de Santana uns 5km de Macapá, quem nem passamos já saímos acelerando 26hs parados ( o objetivo é andar de moto), seguimos até Calçoene onde termina o asfalto, já era noite e pousamos por lá, em Calçoene encontramos uma galera de Sorriso-MT estavão em 10 motos, acabaram de retornar do Oiapoque, já ajustamos a conversa pegamos algumas dicas e no dia seguinte pela manhã em baixo de chuva partimos para o objetivo da viagem são 220 km de terra ( ou barro) mas já tem terraplenagem em alguns pontos o asfalto está chegando, passando por varios locais bonitos com direito a muitas fotos .





























Depois de muito barros e fotos chegamos ao Oiapoque em baixo de muita chuva, almoçamos tiramos umas fotos e calculamos 6hs para chegar com varias paradas para fotos, umas 4hs retornaríamos, tínhamos a informação que não deveríamos passar pelas aldeias indígenas (as áreas demarcadas) por ser perigos ao escurecer ( como entre nós, por lá também tem o lado negativo vamos dizer assim).
O retorno estava maravilhoso piso seco foi possível manter boa velocidade passamos o trecho que estávamos preocupados e seguimos em frente, nos últimos 50km começou a chuva novamente e escureceu tudo a estrada ficou muito escura devido a mata fechada, mantemos distancia um do outro para manter o farol alto, foram quase 2hs para os 50km um sabão só a estrada os buracos ficam encobertos pela aguá só pancada na XT perdi o acabamento da ponteira do escape lado direito mas chegamos, e entramos no chuveiro de roupa e capacete puro barro.




























































Saímos pela manhã novamente em baixo de chuva ( já estava cheirando mofo), no Porto de Santana nova negociação, chegamos as 15hs e um barco estava previsto para sair as 16hs ( só saiu as 20hs) fechamos o pacote RS 250 moto + passageiro,chegando no local para embarque encontramos a galera de Sorriso-MT também aguardando para embarque, aguardamos até a maré subir para entrarmos com as motos o pessoal nota dez de Sorriso nos ajudou a colocar as motos, ai eu entendi a diferença de barco pra navio por lá, retornamos em um barco de madeira a metade em tamanho do que nós levou.





























E amigos ai foram 39hs dentro deste barquinho ( como diz o amigo Ico) entendi bem a diferença quando fomos nem sentimos a agitação do rio a noite com a chuva, mas este ai foi um tal de rede com rede só na cerveja mesmo.
Não aguentamos nem chegar a Belém para o desembarque com o risco de chegar por lá e ter que aguardar a maré subir ( as informações é que chegaríamos com ela baixa), descemos em Barcarena 100km de Belém, onde só passamos para pegar as pastilhas traseira da VStron que veio de São Paulo e o amigo Celso acertou com o responsável do hotel para receber. Seguimos pela BR 316 até Gov. Nunes Freire, onde dormirmos por lá. Seguimos por uma estrada local passando por Turilandia, Pinheiro, Bequinhão até Cojupe, está estrada tem muito buraco é mal sinalizada e com muito Búfalo atravessando pela estrada, mas bonita de paisagem, em tempo conseguimos embarcar as motos no Ferry bout até São Luis-MA, foi 1hs ao custo de R$ 30,00 cada moto+passageiro.
Vamos dar uma parada em São Luis para troca de pneus e pastilhas de freio trazeiro a areia comeu toda pastilha.

2 comentários:

  1. Meu colega Messias Parabêns estou acompanhando tudo por aqui, e te confesso estou morrendo de inveja desse seu projeto
    Um grande abraço

    Julio Cesar (Carveira Motoclube PE) Tocantins

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  2. velho ate arrepia,muito show mesmo...parabens aos amigos por mais essa conquista.
    Velhinho (VMFG-MC)

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